sexta-feira, 9 de abril de 2010

Hoje


É hoje. Saio daqui a uns minutos do Chibuto. Não sei quando regresso. Não quero sentir que deixo esta terra para trás. É com força que mantenho os calcanhares no chão quando há três meses pousava leve na descoberta.
Deixo-me aqui. Embora vá.

15 comentários:

  1. Afastar para olhar doutra perspectiva ajuda a arrumar as ideias, encaixar, articular e integrar o conhecimento adquirido em novas hipóteses, contribuir com novos projectos/acções que reforçam e tão sustentabilidade à realidade que ajudaste a enriquecer.
    Parabéns, sínto orgulho em poder chamar-te amiga, em partilhar as tuas expriências e sucessos com os meus amigos, com a vaidade de poder dizer que conheço quem "faz" e espalha sorrisos e esperança.
    Pois é, adoro-te.
    Boa viagem e enche bem esse coração e alma para, quando chegares, distribuires "presentes" por todos nós.
    Manel

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  2. África é um Continente em que não há meios
    termos. Ou se ama ou se odeia.
    Tu ficaste a amar essa Terra e esse Povo.
    Ainda bem !
    Mãe

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  3. Oh Clara, até me doi a mim...
    Agora descansa e aproveita ao máximo o que puderes neste próximo mês.
    Estamos todos orgulhosos de TI.
    Muitos beijos e mais uma vez OBRIGADA
    Magda

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  4. Obrigada pela "semente" que deixaste no continente africano. Ficou lá uma parte de ti.Deixaste MARCA! Nós precisamos das tuas ideias para novos projectos, nós precisamos muito de pessoas como tu. Nós precisamos da tua FORÇA da tua CORAGEM, da forma como tu espalhas magia.Só quero que sejas sempre assim, porque em qualquer lado que estejas, tu "FAZES"...e "COISAS" acontecem.
    Bjs

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  5. África tem magia, tem um certo feitiço, por isso é que não se consegue esquecer...
    Parabéns minha querida sobrinha!
    O que é que vamos todos fazer a seguir?...
    Vá, diz lá...
    Beijinhos

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  6. E quanto te custa "colar" os calcanhares ao chão!

    Bjs,
    César

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  7. olá Clara,

    ficou bem claro para mim por que foste tu e não outra pessoa a ser voluntária da AIDGLOBAL. Kanimambo pela tu entrega e parabéns pelo que partilhaste.Bons passeios e bom regresso. Bjs Susana Damasceno

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  8. Boa imagem.

    Podes acrescentar ao teu vasto curriculo esta experiência empresarial. Não penses que é coisa menor, é muito dificil conseguir levar actividades destas a bom termo em África. Parabéns.

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  9. Querida Clara,
    bom regresso; boa permanência. Esperamos receber-te em breve. Abraço amigo.
    Isabel Valente
    Gabinete de Comunicação, Marketing e Relações Externas AIDGLOBAL

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  10. Manel:
    Esta semana ainda vou estar em Maputo em voluntariado, como sabes. Depois, se tudo correr bem com o visto, vou viajar umas semanas por este Moçambique profundo e ver como entranhar tudo o que me transborda.
    Tenho muitas ideias...
    Obrigada pelo apoio e companhia nestes dias! E, principalmente, por acreditares que posso ter continuação.
    Um beijão enorme
    (vou estar hoje com os teus tios!)

    Mãe:
    Não tem meios termos e pode desgastar até ao limite.
    A mim não só não me cansa como me evolui... Ainda não sei no que isso resulta.
    Beijo

    Magda:
    As histórias que deixo têm pessoas dentro. O que me custa é deixar de ser parte física delas. Hei-de voltar...
    Obrigada! Aproveitarei de certeza! Não sei viver de outra forma.
    Muitos beijinhos

    Lurdes:
    Ideias, ideias, ideias... tenho tantas. Vou sempre precisar da vossa ajuda e é capaz de demorar mas não me parece que acabe aqui...
    Agora, como disse a Manel, tenho que ver tudo isto noutra perspectiva. Não conheço melhor forma do que fazê-lo a viajar. (ficando em casa de pessoas de cá e a absorver o que ainda me espanta)
    Beijo e obrigada!

    Céu:
    eheheh! O que vamos fazer a seguir?
    Só te posso dizer que não vou parar... mas acho que já o sabias. E pensar. Muito.
    (E divertir-me, aproveitar, esforçar-me pelo que gosto, preguiçar, lutar. Eu... vou continuar a ser-me)
    Um beijo enorme! Obrigada pelo apoio que me dás e à minha mãe.

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  11. Susana:
    Obrigada. Foi uma excelente entrevista. Pude ser franca e directa já que senti o mesmo da vossa parte. Pelos vistos resultou!
    Não preciso dizer, mas apetece-me: continua a sonhar e a fazer o que fazes. Fazes uma grande diferença.
    Beijinhos

    Alf:
    Foi muito bom ler o que me escreveste logo no início num longo mail. Apesar de ter o feeling fez-me pensar. A verdade é que eu não fiz estes projectos com ideias minhas caídas da Europa e sem experiência africana. O que fiz no primeiro mês foi estar atenta. Ao que as pessoas precisam, sabem e querem fazer. Só ajudei a concretizar o que queriam. Não pressionei para que o fizessem. Acho que foi por isso que resultou. Porque não impus. Fizeram tudo sozinhas eu só ajudei (todos ajudámos) a que tivessem oportunidade de trabalhar.
    Obrigada, Alf!
    Muitos beijos

    Isabel!
    Obrigada! Lá irei dar-vos um abraço para o meio de Maio!
    Beijinhos

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  12. César:
    eheheh! Sabes que sim.
    Então imagina o que me está a custar...
    Beijo grande

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  13. O teu comentário lembrou-me o dito de que há tanta sabedoria em ser ajudante como em ser mestre; na verdade, pode haver muito mais, o verdadeiro mestre não se anuncia como tal, age como um ajudante. E é o teu caso.

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  14. Clara, és rapariga para quando voltares a Lisboa, apanhares um táxi e dizeres ao condutor «Olhe, desculpe, é para o Chibuto, se faz favor». É um facto. Digo-te isto e olha que eu nem sequer te conheço pessoalmente. :)
    Enfim, se facilmente pões esses pezinhos a mexer, ainda mais depressa chegas com a tua mente a todo o lado. Ao Chibuto inclusive. Foi mesmo só um «até já». :)

    Beijinhos.

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  15. Alf:
    - Sim, mestre!
    Tu é que o fazes na perfeição!
    Beijos

    Nuno:
    Sou mais rapariga para pegar na bicicleta e subir até ao Castelo para ver se avisto o Chibuto!
    Há precisamente uma semana que não ando de bicicleta!! Quem já fez exercício físico intenso e regular sabe o que sinto quando digo que estou de ressaca! É dor muscular que se sente! E embora ande uns km valentes por dia em Maputo, falta-me aquele movimento cíclico! eheheh!
    (a minha mente chega, Nuno, falta é o toque impossível da distância)
    Beijo grande

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