Estou de volta. Ao meu Chibuto.
E surpreendo-me sempre.
E surpreendo-me sempre.
Em Maputo, enquanto me imaginava a alimentar à urso polar em vésperas de hibernação (mas ao contrário) alimentei-me… de palavras… e pessoas. Receberam-me em casa como se fosse amiga de sempre e levaram-me a comer poesia.
Comi palavras.
E música.
E acaso.
Conheci um poeta tão novo que a novidade dos seus pensamentos foi-me oferecida em forma de letras. “Palavras d´alma” é escrito pelos interiores do Altino. E guardo a esperança de nos continuarmos em escritas.
Conheci um poeta tão velho que a antiguidade dos seus pensamentos foi-me oferecida sem forma. Não é velho de idade. Tem os anos de ser a pessoa que tem mais Moçambique dentro. E que teve a generosidade de me dar um pouco de si, dos seus interiores de terra literária. Guardo-me em esperanças de nos continuarmos sem tempo.
Estou de volta. Ao meu Chibuto.
E surpreendo-me sempre.
Com o cheiro, a voz, o calor e os gestos deste lugar.
O aconchego de quem volta a casa.
Sinto-me mesmo bem-vinda no nosso Mundo.
Eu sei que escreves bem, e que me encanta ler-te mas ,não podes ser mais objectiva???? Não podes dar nome aos poetas? Ou só existem em ti e são um todo, de qualqyer maneira podias ser pelo menos ser mais CLARA para a minha cusquice.
ResponderEliminarBjs e saudades Didi
Didi:
ResponderEliminarAHAHAHAHA! Não fui muito clara e no entanto fui tão Clara!! As "cusquíces" vão para o mail!
Muitos beijos também com muitas saudades
Menina, menos conversa e mais concentração.
ResponderEliminarÀs 17.00 começa o Glorioso e as tuas "good vibes" têm que se fazer sentir na Catedral!
Bjs,
César
pois é, a sabedoria e a poesia brotam onde o espírito se liberta da informação que nos submerge; quando o espírito pousa nas coisas simples e nas moléculas da existência, como uma borboleta pousa nas flores.
ResponderEliminarvais ter dificuldades quando regressares...
César:
ResponderEliminarÀs 17h!?? Espera... aahhh... às 17h daí! Ainda tenho tempo para fazer o aquecimento e treinar uns remates!
Lá estarei!
Beijos
Alf:
Nunca se regressa totalmente...
E este país... já me tem por dentro.
Como se fosse possível tu não seres bem-vinda,
ResponderEliminarpor onde quer que vás. Tu,és poesia,por isso é natural que ela vá ao teu encontro.
Gostei muito do teu texto / poema.
ResponderEliminarTenho uma enorme dificuldade na escolha das palavras para expressar esse meu agrado.
Ficamos por aqui... gostei.
Mãe
Depois de uns dias de ausência... não podia ler-te de outra forma! Sempre surpreendida, sempre a surpreenderes...
ResponderEliminarTambém fui muito bem recebida em terras argelinas e já conheci um bocadinho de África (que afinal nos está um bocadinho no sangue)! E gostei muito muito! :)
Agora de regresso a casa, revejo-me ainda mais nas tuas palavras... e sim, "nunca se regressa totalmente..."
Muitos beijinhos priminha e continua a partilhar como só tu sabes
Ahh e estes dias deves ter sentido as orelhas tão quentes! (esta também não é fácil de explicares à Marieta ehehe) E se o meu orgulho por ti já era enorme, cresceu + um bocadinho!
ResponderEliminarConheci na Argélia, uma Portuguesa, a Lucina (Arquitecta e também no INOV Contacto) que, depois de lhes contar muitas histórias da minha prima que deu a volta ao mundo e que está em Moçambique... quando disse o teu nome me confessou que eras o ídolo de infância dela! Mesmo a sério! O mundo é mesmo pequenino :) Depois conto-te os pormenores e claro que depois temos de combinar um encontro de reencontro! Beijinhos mil com saudades
Nanda:
ResponderEliminarMas há poesias e poesias! ehehe!
Muitos beijos
Mãe:
Já não é mau, já não é mau... Tenho que me esforçar mais para do gostares passares a adorar (nunca foste fácil, madresita!). ehehe! Mas ainda bem que durante a minha infância vivi rodeada de pessoas tão exigentes. E ainda bem que tinha outras que me faziam todas as vontades!!
Inês:
Bem-regressada às Europas! Já sabes que parte das tuas entranhas continuam por onde partiste...
Ídolo...? Bem... é sempre estranho ouvir isso... deve ter sido da ginástica. Todos queremos ser como alguém um dia, eu queria ser como a Tita. Orienta-nos o caminho. Depois, vamos descobrindo o nosso. Não me assusta a palavra desde que o ídolo não esteja num pedestal. Blheeeck!!
Muitos beijos
Sempre que te leio, lembro-me do "tal" poeta...
ResponderEliminarBeijinhos